terça-feira, 25 de março de 2008

Se fosse fácil só rascunhar pra sentir que suas linhas parecem importantes. Se fosse bom escrever só por querer SER e querer SENTIR. Importante é escrever sentindo e procurando SER da forma mais leal possível.
Escrevo pra espantar meus medos.
Escrevo pra que meus dias não pareçam tão bobos. Ou que pareçam ainda mais, e percam essa idéia de seriedade ou conservadorismo.
Tenho vontade de escrever sobre o meu primeiro bom dia hoje. Escrever até mesmo sobre uma compra ou outra. Ou sobre o dia maravilhoso que passei com meu namorado (Nem precisamos fazer coisas emocionalmente lábeis pra que tudo pareça perfeito. Basta a presença).
Poderia falar dos beijos bons e dos abraços que acalentam até a alma. Falar que meu ap estava completamente alagado, por uma 'delicada' chuva que resolveu cair por aqui. Ou sobre o meu primeiro cheque que resolver ir parar no CCF (demorei pra saber o que significa isso). Poderia, mas me contento em encerrar esse texto admitindo que não sei sobre o quê escrever. Talvez por falta de inspiração ou excesso dela. Ou até mesmo pelo ponto final que estou tentando colocar aqui e... bAH!

Shit!

Foi, foi...

Pronto... ponto, ponto, ponto.

POnto final.

Texto já era.
ACABOU.

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sexta-feira, 21 de março de 2008

Hoje fui a uma enterro.
Nossa, confesso que é deveras preocupante e apelativo começar um texto assim, mas é verdade. Fui a um enterro, sim.
Sabe aquele termo que alguém de repente utiliza quando te vê andando devagar?
-Andas tão devagar. Parece que acompanhas enterro.
Pois é. O termo foi deveras bem colocado.
Me senti tão incomodada. Se atrasava o passo, vinha alguém e, amigavelmente, pisava na minha sandália. Se apressava, fazia o mesmo com quem estivesse na minha frente. Oh, Shit!
Isso sem falar que teve o maior temporal ontem à noite, e as ruas estão uma lama só. Adivinha. Pés pisados, machucados e sujos.
Definitivamente, espero demorar séculos pra ir a outro enterro (sinceramente).

PS.: Lembrar de calçar tênis, na próxima vez.

quinta-feira, 20 de março de 2008

A título de conselho...

Relacione-se, tenha mil casos por e pelos acasos, mas procure fugir deles antes que possa dizer a si mesma que não há nada de bom para recordar;
Acabe antes que chegue o dia em que, estando juntos, você se pegue lembrando dos bons momentos vividos. Bem melhor recordar longe que ao lado. Me parece menos humilhante.
Enrole-se em pernas, enrosque-se em braços, mas corra antes que estes lhe pareçam insubstituíveis.
Beije, prove e aprove todos os tipos de sensações que possam existir e aflorar dos lábios de terceiros, mas dê-lhes as costas à tempo de pegar a próxima boca do próximo bonde.
Procure desenvolver sua memória olfativa, pois é através dela que os “melhores” se eternizarão, considerando o poder seletivo que lhe é atribuído.

(...)